A cidade
vidas felizes, saborosas, tenebrosas, irreconhecíveis.
São vidas de gente que se esconde atrás de paredes
que erguem barreiras à entrada da energia
que acrescenta à vida a alegria , a beleza, o amor.
A cidade, urbe que cresce e se desumaniza
a partir duma economia florescente
onde a pessoa é número e o ser se subverte no ter.
A cidade obra de Homens para Homens
ao serviço da procura e oferta
que em altura se ergue a caminho dum céu
onde a ternura não cabe.
Pintura e texto de Maria João
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